O homem Roberto Gómez Bolaños nos deixa. Mas o mestre Chespirito é eterno com sua obra, com seu legado. Tão grande quanto Charles Chaplin. Um gênio que criou seriados que, exibidos mais de 40 anos depois, seguem sobrevivendo aos novos tempos, seguem conquistando fãs de todas as idades. Ele divertiu avós, pais, filhos e divertirá netos e bisnetos. Fez um humor que resiste à passagem do tempo. Um humor puro, simples e universal.
O nosso pequeno Shakespeare nos mostrou que a alegria estava em uma vila com personagens que nós conhecemos em toda a América Latina. Mostrou que a alegria estava em um herói atrapalhado, às vezes hesitante, mas que enfrentava os desafios. Ele fez crítica social. Ele nos fez chorar. Ele nos ensinou valores como amizade, fraternidade, persistência e coragem.
Podemos e devemos chorar. Mas também devemos celebrar a alegria que Bolaños nos trouxe com seu trabalho. E ele seguirá nos fazendo sorrir a cada dia, com os mesmos episódios de sempre. Sua obra permanecerá, apesar do tempo. Seu legado é um dos mais importantes da cultura da América Latina. Ele fez milhões de pessoas se divertirem todos os dias desde a década de 1970. Somente um gênio para chegar tão longe. Mais do que gênio. Nosso mestre Chespirito.
O Brasil estará, como sempre, com você, Chespirito, onde quer que esteja. Prometemos despedir-nos, sem dizer adeus jamais. Um dia haveremos de nos reunir. Do plano terreno, só nos resta dizer: obrigado por tudo. Obrigado pelo carinho, por ser o amigo de sempre. Por nos divertir. Por nos fazer sorrir. Obrigado por ter existido. Nós te amamos. Para sempre
Via: Fórum do Chaves
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